Do século XIX até meados do século XX, a cobrança do consumo da água distribuída à população do Rio de Janeiro sofreu várias mudanças em relação a critérios e procedimentos burocráticos. No princípio, o consumo era pago através de um imposto, recolhido em uma repartição pública em troca de um recibo manuscrito na hora.
Somente a partir do início dos anos 60, já na época da Sursan (Superintendência Regional de Saneamento do Governo do Estado da Guanabara) é que surgiria a padronização impressa do comprovante de pagamento, a chamada conta d’água. Ainda seriam necessários mais oito anos para que o pagamento dessas contas fosse feito em uma agência bancária, substituindo o guichê da tesouraria do órgão estadual. Em princípio, apenas o BEG – Banco do Estado da Guanabara, era credenciado ao recebimento, ampliando-se o credenciamento de toda uma rede bancária a partir de 1968, até os dias atuais.