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Favela cenográfica é montada em Copacabana

Uma favela cenográfica foi montada na manhã deste sábado (16) nas areias da Praia de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro, como uma forma de chamar a atenção dos participantes da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) para os problemas sociais do mundo. Os três barracos de madeira, montados pela organização não governamental Rio de Paz, retratam favelas cariocas como Manguinhos, na zona norte da cidade.

“Estamos aproveitando a ocasião para apresentar uma reivindicação aos chefes de Estado que estarão no Rio de Janeiro na próxima semana: que a coisa não fique só na retórica. O momento não é mais de interpretar o mundo, mas de transformá-lo. Precisamos de metas mensuráveis”, disse o presidente da Rio de Paz, Antônio Carlos Costa.

A moradora de Manguinhos Suzana Cristina Barreto participou da encenação e interpretou um papel que ela já vive na realidade: o de moradora de uma favela cheia de problemas.

“Como tem muito estrangeiro na cidade, a gente estava querendo pedir melhorias para as comunidades, porque elas precisam de urbanização nas ruas. É muita rua com esgoto para fora. As crianças brincam no esgoto. Dentro das comunidades, ainda existem muitos barracos”, ressaltou.

Segundo Antonio Carlos Costa, a ideia é manter a favela cenográfica montada em Copacabana até hoje (17).

Vitor Abdala, da Agência Brasil

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Evento carioca destaca criação de materiais sustentáveis

A oitava edição carioca do evento sustentável Morar Mais por Menos teve início quarta-feira, 30 de agosto, na Lagoa Rodrigo de Freitas, na zona sul do Rio de Janeiro. O evento, que tem como tema “espaços chiques que cabem no bolso”, reuniu mais de 100 profissionais entre arquitetos, decoradores e paisagistas.

O desafio foi conceber 75 ambientes com materiais sustentáveis – sofisticados, atraentes e charmosos. A iniciativa ocupa 2,1 mil m² de área construída e 1,8 mil m² de área externa, onde profissionais consagrados e novos talentos exercitam o talento em parceria com organizações não governamentais e cooperativas. O evento, que tem o apoio do Sebrae no Rio de Janeiro, segue até 9 de outubro.

O local concedido pelo Sebrae foi inspirado nos bairros da zona oeste como Barra da Tijuca e Recreio. “Sustentabilidade do chão ao teto”, assim que os organizadores definiram as Pedras da cidade de Santo Antonio de Pádua (RJ), criadas com argamassa feita com o resíduo fino da rocha, painel de fibra de coco, além dos móveis e pranchas fabricados com madeiras de demolição ou certificadas e fibras de garrafa pet que se transformam em bolsas para plantas são algumas das novidades.

“A valorização do produto local movimenta a economia e, além de gerar mais emprego e renda, este selo também representa sustentabilidade, como a menor emissão de carbono por conta da logística de transporte”, ressaltou o gerente da área de Desenvolvimento Industrial do Sebrae no Rio, Renato Regazzi.

O evento, fundado em 2004, o Morar Mais por Menos foi inspirado nas pessoas que desejam decorar a primeira casa. A iniciativa foi pioneira em sustentabilidade no ano de 2007, quando foram exercitados os materiais criados com conscientização ambental. Em 2009, a ação tornou-se membro do Green Building Council Brasil – organização que visa o desenvolvimento da construção sustentável, conscientizando a sociedade e divulgando práticas ecologicamente corretas.

Fonte: Ecodesenvolvimento

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Dicionário casa bio : conheça melhor a casa ecológica!

Sonho ou realidade ? Uma realidade para um número crescente de proprietários que colocam a ecologia, as economias de energia e o respeito do meio ambiente no centro de seu modo de vida. A habitação ”verde” existe sob várias maneiras, através de iniciativas e algumas aplicações. Panorama de diferentes possibilidades existentes.
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ECO-CONSTRUÇÃO :
A noção de eco-construção apareceu no final dos anos 60. Ela consiste na criação de imóveis dotados de tecnologias que respeitam o meio ambiente e a Ecologia na construção,procurando se integrar com um máximo de respeito ao meio, utilizando recursos naturais

Esta habitação utiliza materiais de construção naturais e de isolação, tais quais a pedra, o tijolo de terra, a palha, a madeira, a pena de ganso, a lã de carneiro…


E, também energias renováveis e naturais como a energia solar passiva, painéis solares, um aerogerador, gaz natural. Ela pode integrar sistemas de tratamento ( fito-epuração) e recuperação de água.
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BIOCLIMÁTICA :

Uma arquitetura bioclimática é aquela que sabe tirar partido do clima. Graças a uma construção adaptada, uma boa isolação e uma orientação adequada, as casas bioclimáticas exploram a energia solar, que produz naturalmente luz e calor.

ENERGIA SOLAR :


Energia inteiramente natural possui a vantagem de ser um recurso inesgotável. Graças a instalação de painéis solares, é possível transformar uma parte dos raios do sol para produzir eletricidade, quer dizer, energia solar fotovoltaica, ou calor, ou seja, energia solar térmica.

GEOTERMIA :


O princípio da geotermia consiste a captar o calor armazenado no solo. A instalação de ”bomba de calor” em pouca profundidade facilita a exploração dessa fonte para o aquecimento de casas.


CASA EVOLUTIVA :

A casa evolutiva e uma habitação feita para ser adaptar à evolução de uma família e suas necessidades. E possível aumentar como diminuir os espaços deste tipo de habitação sem ser obrigado a intervir na estrutura, e de evoluir os compartimentos e suas funções.

CASA PASSIVA :


O conceito da casa passiva (Passivhaus) nasceu na Alemanha em 1990. Ele significa uma casa de fraca consumação em energia, compensada em grande parte da quota solar e interna (eletrodomésticos,e calor proveniente dos ocupantes). Isto necessita ter uma casa muito bem isolada e uma boa vedação do ar.

BOMBA DE CALOR GEOTÉRMICA :


Uma bomba de calor geotérmica explora as energias naturais subterrâneas. Em primeiro lugar, ela capta o calor armazenada no solo, depois graças a um sistema termodinâmico, o transforma afim de poder se servir dele para aquecer uma casa. Esta instalação necessita, de uma consumação de energia eléctrica de nível baixo, pois para um Kwh de energia eléctrica consumida, 3 a 4 Kwh de calor são produzidos.


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