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Favela cenográfica é montada em Copacabana

Uma favela cenográfica foi montada na manhã deste sábado (16) nas areias da Praia de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro, como uma forma de chamar a atenção dos participantes da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) para os problemas sociais do mundo. Os três barracos de madeira, montados pela organização não governamental Rio de Paz, retratam favelas cariocas como Manguinhos, na zona norte da cidade.

“Estamos aproveitando a ocasião para apresentar uma reivindicação aos chefes de Estado que estarão no Rio de Janeiro na próxima semana: que a coisa não fique só na retórica. O momento não é mais de interpretar o mundo, mas de transformá-lo. Precisamos de metas mensuráveis”, disse o presidente da Rio de Paz, Antônio Carlos Costa.

A moradora de Manguinhos Suzana Cristina Barreto participou da encenação e interpretou um papel que ela já vive na realidade: o de moradora de uma favela cheia de problemas.

“Como tem muito estrangeiro na cidade, a gente estava querendo pedir melhorias para as comunidades, porque elas precisam de urbanização nas ruas. É muita rua com esgoto para fora. As crianças brincam no esgoto. Dentro das comunidades, ainda existem muitos barracos”, ressaltou.

Segundo Antonio Carlos Costa, a ideia é manter a favela cenográfica montada em Copacabana até hoje (17).

Vitor Abdala, da Agência Brasil

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Indústrias e setor privado financiam projetos sustentáveis

As federações de indústrias do Rio de Janeiro e São Paulo e a iniciativa privada vão financiar um megaprojeto para promover projetos sustentáveis de cidades do mundo todo durante a Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, Rio +20, que acontece em junho na capital fluminense. A ideia é que representantes municipais do planeta apresentem suas inovações tecnológicas e troquem experiências para alavancar um desenvolvimento que respeite o meio ambiente.

A reunião para tratar dos últimos detalhes da iniciativa foi fechada para a imprensa e ocorreu no Palácio do Itamaraty, Centro, na presença do ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, com representantes da prefeitura do Rio, da Fundação Roberto Marinho e dos presidentes da Federação das Indústrias do Rio e de São Paulo (Firjan e Fiesp), Paulo Skaf e Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira.

De acordo com Patriota, o local servirá de convergência para os diferentes setores da sociedade debaterem formas de conciliar o desenvolvimento social, com o econômico e o ambiental.

“Nosso lema é desenvolver, incluir e conservar, e o Brasil tem muito a oferecer nessas três áreas. E esse espaço pode ser um local privilegiado para ilustrarmos o que está sendo feito, levantarmos questões para o futuro, além de ser uma construção provisória que coloca em evidência a beleza do Rio de Janeiro”, declarou o ministro.

O Forte de Copacabana foi o local escolhido para abrigar o projeto que está sendo mantido em sigilo até seu lançamento em março. A maquete do enorme edifício que foi apresentada no encontro deve começar a sair do papel em meados de março.

O presidente da Firjan explicou que a contribuição das indústrias para o evento será a de demonstrar ao mundo a competência brasileira de pensar o futuro.

“Precisamos trabalhar para o desenvolvimento sustentável e isso não é incompatível com a produção. É preciso estimular práticas de produção antenadas com o novo mundo”, declarou  Eduardo Eugenio.

A Rio+20 está marcada para ocorrer em junho, na capital fluminense, e deve reunir mais de 150 chefes de Estado para discutir formas de promover o desenvolvimento sustentável.  A reunião acontece exatamente 20 anos depois da conferência Eco92, também promovida pela ONU, no Rio, para debater meios de desenvolvimento sem degradar o meio ambiente.

 Edição: Lílian Beraldo

Repórter da Agência Brasil

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Projeto quer punir donos de imóveis sem conservação

Um projeto de Lei em tramitação no senado sugere a punição de proprietários de imóveis que se omitirem a adotar providências sobre pedido de conservação de seus imóveis. A medida, que está na CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania) do Senado, prevê punição aos donos de imóveis que, por omissão, favorecerem o uso do imóvel como ponto para prática de crimes.

Segundo a proposta do senador Armando Monteiro, o proprietário do imóvel deverá responder por contravenção, sendo passível de prisão simples ou multas. Monteiro sugere que a prisão seja de dez dias a dois meses, com o objetivo de desestimular a continuidade de situação muito comum nos centros urbanos do país. Segundo o senador, imóveis abandonados acabam servindo como depósito de droga ou material roubado, por causa da atitude omissa dos donos.

(da redação, com informações da Agência Senado)

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Tragédia do Rio é alerta para obras em condomínios

Desabamento de edifícios que matou 17 pessoas em janeiro serve como alerta para administradoras, síndicos e condôminos. Saiba como fazer uma reforma segura

Apesar de as especulações sobre os motivos da tragédia do desabamento que matou 17 pessoas no Rio de Janeiro ainda dominarem o noticiário, a maior parte dos especialistas concorda que a falta de cuidados nas reformas causaram danos permanentes à estrutura do Edifício Liberdade e, com o tempo, esses danos levaram ao inevitável desmoronamento.

O incidente serve como um alerta para síndicos, administradoras e condôminos, segundo o diretor do LicitaMais e especialista em condomínios Lincoln César do Amaral Filho. “Se há uma lição que podemos tirar dessa tragédia é que, quando se trata de segurança, fiscalização e prevenção nunca são demais”, ressalta.

 Os avanços na construção civil há muito tempo garantem que a maioria das estruturas construídas fique de pé indefinidamente, mas o risco de um acidente é inevitavelmente maior quando falham as medidas e as regras criadas para assegurar a integridade estrutural, como obras mal executadas, por exemplo. “Imóveis estão sempre expostos a problemas estruturais”, diz Lincoln.

Em um condomínio, é papel do síndico garantir que as normas que regem a vida em comum sejam seguidas. É vital, no entanto, que todos os condôminos estejam cientes dos riscos que uma obra ou reforma mal feita pode trazer a eles e a todos os vizinhos. Por isso, a administração do condomínio deve certificar-se de que as regras – e os riscos decorrentes do não cumprimento – sejam muito bem comunicadas a todos. “Seja em assembleias, murais ou em eventuais informativos. Neste caso, aliás, uma ferramenta de assembleia virtual pode ser uma ferramenta preciosa de comunicação”, afirma o diretor do LicitaMais.

O que fazer
Para a arquiteta Belisa Guelmann, da RG Arquitetura e Design, alguns temas devem sempre estar presentes nas assembleias de condomínio. “A primeira delas é a necessidade de acompanhamento de um profissional, seja arquiteto ou engenheiro”, lembra. “Outro fato importante é respeitar o projeto estrutural. Não só a demolição, mas também perfurações em colunas ou vigas para passar dutos e tubulações podem acabar comprometendo a estrutura”, alerta Belisa.

A profissional frisa que acréscimo de pavimentos ou fechamento de varandas e sacadas pode causar sobrepeso na estrutura. Já a colocação de ar condicionado ou outros equipamentos pode ocasionar sobrecarga do quadro elétrico, o que pode gerar incêndios. “Outra dica é que para qualquer alteração de fachada ou janelas, o estatuto do condomínio deve ser consultado”, orienta Rosi.

Segundo o empresário e incorporador Ronaldo Alembergh, mesmo com todas as precauções, é essencial que os proprietários certifiquem-se de fazer um seguro do imóvel. Todo condomínio no Brasil é obrigado a ter um seguro chamado Cobertura Básica Ampla, que protege a estrutura do prédio e os móveis das áreas comuns contra danos. “Os apartamentos, no entanto, devem ter seguros individuais, pois obras sempre possibilitam problemas como infiltrações e outras coisas, às vezes mais graves”, indica.

É importante também sempre acompanhar de perto a obra, de preferência sob os olhares de um engenheiro, que tenha estudado muito bem a estrutura do prédio e saiba exatamente onde pode mexer. Um acompanhamento criterioso pode eventualmente perceber indícios de danos à estrutura, como rachaduras e dificuldades de abrir portas ou janelas.

Por fim, é importante sempre reportar – se possível nos mínimos detalhes – qualquer incidente ou mudança de planos da obra ou reforma à administração do condomínio. No caso do Edifício Liberdade, por exemplo, foram levantadas suspeitas de uma explosão por conta de vazamento de gás, de corrosão e infiltração da laje de cobertura e até de sobrepeso por conta de depósito de entulho.

Da redação do LicitaMais

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Um convite ao ‘puxadinho’

Excesso de regras leva proprietários a apostar na ilegalidade ao reformar ou construir

O excesso de leis urbanísticas, com restrições dos mais variados tipos, além da burocracia e da demora para a aprovação de projetos arquitetônicos, tem levado proprietários a apostar na ilegalidade na hora de ampliar, construir ou fazer pequenas obras em seus imóveis. Morador de Copacabana, onde acréscimos em coberturas são proibidos, o cirurgião Sérgio Fernando Antas, por exemplo, driblou a lei e ergueu um quarto, uma pequena sala, um banheiro e uma churrasqueira em 2002. Em janeiro deste ano, recebeu uma notificação da prefeitura e teve que pagar R$ 47 mil para legalizar o “puxadinho” depois de nove anos. Ele não reclama da cobrança, mas não se conforma com o que vê da janela: cada vez mais construções de até cinco andares sendo erguidas no Pavão-Pavãozinho sem qualquer restrição:

– Existe uma lei para lá e outra para cá. Não me incomodo de pagar o que devo para legalizar meu imóvel, mas não entendo por que os donos de coberturas na Zona Sul são proibidos de fazer uma pequena expansão enquanto, na favela, os moradores podem fazer o que bem entendem.

Reclamação parecida tem Carlos Henrique Farias, morador do Catete que também resolveu expandir sua cobertura. Ele começou a construir sem licença, ciente de que o local não podia ter acréscimo, e teve a obra embargada pela Secretaria de Urbanismo.

– Já estava na fase do acabamento quando houve a proibição. Nesse condomínio, não causa nenhum incômodo a construção de mais um andar. Na favela Tavares Bastos, que é próxima, estão desmatando e erguendo mais andares sem respeitar nada. Isso a prefeitura não vê.

Segundo arquitetos e urbanistas, enquanto a falta de fiscalização leva às irregularidades nas comunidades, na cidade formal o que tem provocado a ilegalidade é o excesso de leis, de restrições, além da demora para obtenção de licenças.

– Aqui tem uma lei para cada lugar. Até 1976, havia uma legislação que dava informações para toda a cidade sobre gabarito, aproveitamento de terreno. Depois viram que isso não dava certo e cada bairro foi ganhando um PEU (Projeto de Estruturação Urbana). Hoje a legislação do Rio é uma verdadeira colcha de retalhos, mais complicada do que a de outras cidades. Como o Rio tem muita beleza natural e histórica, é outra dificuldade. Muitos projetos precisam também da aprovação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O projeto fica um mês na Secretaria de Urbanismo, leva um mês para chegar ao Iphan, mais um mês para ter um parecer e outro para voltar para o Urbanismo. Tem muita gente que não espera, faz a obra e depois tenta resolver – diz o arquiteto Manuel Fiaschi, que abriu uma empresa especializada justamente na legalização de obras.

Em muitos casos, segundo Luís Motta, assessor de urbanismo da vereadora Andréa Gouvêa Vieira, o cipoal de leis se sobrepõe num mesmo local, causando conflitos:

– As pessoas ficam sem saber: o que vale? Isso ou aquilo?

Novela por conta disso passou a construtora MDL Realty ao fazer o projeto de um condomínio na Avenida Salvador Allende, na Barra. Para cumprir o artigo 9 do decreto 30.912/09, a construtora criou um lote para destinação comercial ao desmembrar o terreno. Só que, apesar da exigência de ter comércio no condomínio, não existiam parâmetros urbanísticos para edificação comercial no local:

– Apesar de uma lei exigir que houvesse comércio, não havia nenhuma lei que informasse gabarito, taxa de ocupação, índice de aproveitamento. Tivemos que recorrer aos assessores do secretário de Urbanismo, que definiram o que iria valer no local – diz a arquiteta Camila Chacon.

Sem conhecimento técnico e ideia dos trâmites burocráticos que uma construtora é obrigada a enfrentar, a aposentada Neuza Carneiro de Campos caiu numa irregularidade sem saber. Moradora de um andar alto num prédio da Barra com vista para o mar, ela sofria com o excesso de vento e tinha que secar toda a sala sempre que chovia porque entrava uma enxurrada pela varanda. Decidida a acabar com o incômodo, envidraçou a varanda há 15 anos, seguindo as regras do condomínio, que só permitiam vidros claros. Agora, foi um dos 29 mil cariocas que receberam uma notificação da Secretaria de Urbanismo para legalizar a varanda. Terá que pagar R$ 7 mil.

– Resolvi pagar, mas não entendo o motivo. Continua sendo uma varanda, só que protegida do mau tempo. Muita gente entrou na Justiça por achar que não está ilegal e também porque o valor é alto. Mas preferi não me aborrecer – diz ela.

Para o arquiteto Hugo Hamann, um dos fatores que levam os cariocas à ilegalidade é a certeza de que as regras podem ser burladas sem maiores problemas, já que a prefeitura, de tempos em tempos, oferece uma espécie de anistia aos ilegais – a chamada mais valia. Pelo instrumento, é possível legalizar, mediante pagamento, quase tudo o que estiver em desacordo com as regras.

– Se você tem um instrumento que permite legalizar o ilegal, é claro que as pessoas vão contar com isso. A permissividade da mais valia favorece as irregularidades. Se você sabe que é proibido, sabe que as leis são complicadas, mas sabe também que vai conseguir passar por cima delas alguns anos depois, por que vai respeitar as regras? Se a lei fosse inflexível, não haveria a ilegalidade – observa.

No último período da mais valia no Rio, que começou em 99 e foi até janeiro deste ano, cerca de oito mil pessoas deram entrada em pedidos de legalização. A prefeitura emitiu, no caso da legalização de varandas fechadas, 29 mil avisos, mas só 15 mil proprietários deram entrada nos processos para regularizar. Ou seja, quase a metade ainda aposta na ilegalidade.

O Globo, Maria Elisa Alves

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Toneladas de materiais são desperdiçados numa obra

O boom da construção civil impôs à paisagem carioca um mobiliário não muito popular entre os moradores, mas imprescindível em qualquer obra: as caçambas usadas para recolher entulho. São toneladas de sobras de cimento, telhas, madeira, gesso, pedras e pisos jogados fora todos os dias. É metade do material desperdiçado numa obra, segundo estimativas.

Fizemos as contas e chegamos à conclusão de que bastariam apenas quatro caçambas cheias para se erguer uma casa padrão, com dois quartos. Elas seriam suficientes para armazenar os 75 sacos de cimento, 2.500 tijolos e 1.200 telhas necessárias, segundo cálculos do engenheiro Antero Jorge Parahyba.

Embora não haja uma estimativa oficial de quantas caçambas estão espalhadas hoje pela cidade – a Comlurb, órgão responsável por ditar as regras, atua apenas na fiscalização – é possível encontrar uma caçamba a cada quilômetro percorrido em bairros como Copacabana, Ipanema e Leblon.

Segundo empresas do ramo, o aluguel do recipiente aumentou 30% nos últimos dois anos. Hoje, o destino final do entulho são três aterros sanitários, mas poderia ser diferente, dizem os especialistas.

“A aplicação mais recomendada é a utilização do entulho para pavimentação. Mas, dependendo da técnica de fundação usada numa construção, é possível usá-lo como brita. Cidades como São Paulo já possuem usinas de reciclagem de entulho, onde ele é separado, triturado e reaproveitado”, diz o engenheiro civil e professor da Escola Politécnica da USP, Vanderley John.

Por aqui, algumas empresas de coleta separam o material recolhido. Plástico e sobras de madeira são encaminhados para cooperativas de reciclagem. Em fim de obra, diz Fernando dos Santos, da Real Entulho, é mais comum encontrar materiais que podem ser reaporveitados, como vigas de madeira.

Móveis e até colchões também costumam aparecer entre o entulho, diz uma funcionária da Alfa Entulho: “É comum vizinhos de uma obra aproveitarem da caçamba, para jogar fora móveis e objetos pessoais.

Fonte: Revista ZAP

 

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Barra pode ganhar dois hotéis na orla em 2012

A Praia da Barra poderá ganhar mais dois hotéis num terreno de 4.500 metros quadrados, próximo ao Quebra-Mar. A Performance Empreendimentos Imobiliários deu entrada ontem na prefeitura no projeto que pretende erguer na Avenida do Pepê: um empreendimento de quatro estrelas, com nove andares escalonados, diante do mar; outro imóvel, de 15 andares, abrigaria um três estrelas e seria erguido nos fundos do terreno. No total, seriam oferecidos, conforme adiantou Ancelmo Gois em sua coluna no GLOBO anteontem, 361 apartamentos – 136 no hotel mais luxuoso e o restante no mais simples.

O investimento no local será de cerca de R$65 milhões, segundo Luís Oswaldo Leite, presidente da Performance. A previsão é que, após a obtenção das licenças, a obra fique pronta em 2012, tornando os hotéis mais uma opção de hospedagem para a Copa de 2014 e os Jogos de 2016. O foco, no entanto, não são os eventos esportivos.

– Queremos atrair turistas e executivos que vêm para feiras e congressos – diz Luís.

O projeto dos dois hotéis é do arquiteto Paulo Casé. No empreendimento de quatro estrelas, a fachada será escalonada, como determina a legislação urbanística da área, para não fazer sombra na areia. Um centro de convenções para 600 pessoas será erguido entre os dois imóveis.

– Eles vão ter perfis diferentes. O dos fundos será limited service, só café da manhã e restaurante simples. O outro tem piscina e centro de convenções – diz Luís, que estima a diária média do empreendimento mais simples em R$159 e, do mais luxuoso, em torno de R$330.

Segundo a Secretaria de Urbanismo, a Avenida do Pepê pode abrigar 15 pavimentos, desde que o imóvel seja hotel e obedeça à lei do sombreamento.

Fonte : O Globo

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Preço de venda de imóveis no Rio de Janeiro chega a subir 134%

Pesquisa realizada recentemente pelo Sindicato de Habitação do Rio de Janeiro (Secovi-RJ) aponta que houve aumento no preço de venda médio de imóveis na maioria dos bairros da cidade no mês de junho, em relação ao mesmo mês de 2009. A maior variação foi registrada nos imóveis de quatro quartos no bairro de Ipanema (134,26%), seguido pelos imóveis de quatro quartos no Flamengo (100,08%) e os imóveis de três quartos em São Cristovão (93,73%). Houve decréscimo em alguns imóveis, como os de três quartos no bairro de Madureira (-23,47%). De todos os 24 bairros relacionados, apenas um quarto apresenta queda nos valores dos imóveis em alguma das categorias.

Segundo o vice-presidente de Assuntos Condominiais do Secovi-RJ, Leonardo Schneider, o aumento dos preços está relacionado, entre outros aspectos, à escassez de terrenos na cidade e à ação das UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora), além do aumento dos investimentos das construtoras na cidade devido à Copa 2014 e aos jogos olímpicos em 2016.

Em toda a cidade, o valor médio de venda de imóveis de um quarto é de R$ 205.518, ante R$ 322.619 de imóveis de dois quartos, R$ 449.197 de imóveis de três quartos e R$ 1.019.433 de imóveis de quatro quartos.

Em relação aos preços para locação, o cenário é diferente: apenas seis bairros não tiveram queda em alguma das categorias. As maiores quedas foram registradas nos imóveis de dois quartos no Flamengo (-30,90%), de um quarto no Méier (-30,12%) e de um quarto em Madureira (-23,98%). Apesar disso, todos os bairros com imóveis de quatro quartos registraram alta, sendo que o Bairro da Lagoa obteve aumento de 133,05%, seguido por Botafogo (122,00%) e Flamengo (109,11%). Segundo Schneider, os preços para locação diminuíram devido à baixa qualidade dos imóveis disponíveis.

O valor médio do metro quadrado subiu em quase todos os bairros, tendo decréscimo somente nos imóveis de um quarto no Jardim Botânico (-3,8%), de três quartos no Jacarepaguá (-1,0%) e de quatro quartos no Recreio dos Bandeirantes (-3,9%). Os imóveis com maiores altas foram os de um quarto em Copacabana (67,1%) e no Flamengo (64,9%).

Maurício Lima – PINI WEB

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