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Orla carioca é palco de branding

  • Itaú Unibanco patrocina projeto Bike Rio, que prevê instalação de 60 estações com bicicletas na cidade: mobilidade urbana na pauta da instituição Crédito: André Valentim

O mar, a areia branca e o belíssimo calçadão de pedras portuguesas projetado por Burle Marx não são mais as únicas atrações da orla de Copacabana. Com a reforma dos quiosques da praia, promovida pelo projeto Orla Rio, marcas relevantes do mercado nacional estão usando esses espaços para ações de branding. Coca-Cola, Skol, Globo Rio, Band, Banco do Brasil, Rio Sul e Editora Três estão entre as empresas que contam com espaços diferenciados na praia mais famosa do Brasil.

Para algumas dessas marcas, adotar um quiosque na badalada orla de Copacabana traz uma exposição de marca e um espaço de experimentação diferenciados. “Além de ser um espaço de mídia fantástico. A Skol se criou no Rio e começou pela praia, com a cerveja em lata. É um ícone, como o mate e o biscoito Globo. Hoje tenho mais de 300 quiosques na praia com o produto Skol e 150 com visibilidade, mas não tinha nenhum com a cara da Skol. Este é um investimento para transmitir a personalidade da marca, por meio de um ponto de consumo que é quiosque de Copacabana”, explica Felipe Ghiotto, gerente de Skol 360, marca proprietária do espaço em Copacabana.

A orla de Copacabana também atraiu emissoras de TV. A Band, a primeira a ter um quiosque temático no calçadão de pedras portuguesas, montou o espaço para abrigar uma iniciativa que se destaca: Orla TV. Fruto de uma parceria com a Orla Rio, é um canal que é veiculado em 110 quiosques de praias do litoral. “A Band nos procurou interessada no potencial que enxergava em nosso empreendimento. Após diversas conversas foi então firmada a sociedade de nossas empresas neste segmento, na qual a Band se ocupa do conteúdo, das transmissões e da comercialização dos espaços publicitários, enquanto nós operacionalizamos a estrutura junto aos nossos quiosques”, informa Antônio Luís Abreu, vice-presidente da Orla Rio.

Presença da Band em Copacabana é fruto de parceria com a Orla Rio: emissora é responsável por um canal de TV veículado nos points da praia Crédito: André Valentim

O sistema de transmissão do canal de televisão da orla fica instalado justamente no subsolo do quiosque da Band, um espaço de 160 metros quadrados que conta com estúdio e escritório; na superfície, existe um bar onde são comercializados acepipes tipicamente cariocas, como bolinhos dos bares Bracarense e Aconchego Carioca.

“A ideia foi fazer um canal de televisão interno no qual passasse tudo relativo a esportes de areia e trouxesse informações como temperatura da água e previsão do tempo. Fornecemos o aparelho de TV e uma programação integrada que é feita especialmente para a Orla TV e com atrações que a gente reembala. Claro que, quando temos grandes produções esportivas, entramos em rede com a Band, assim como em alguns telejornais”, explica Daruiz Paranhos, diretor-geral do Grupo Bandeirantes no Rio. Para ele, a Orla TV possibilita um espaço comercial privilegiado. “Temos como colocar lá o último comercial de um ano e o primeiro do ano seguinte, em todas as TVs ao mesmo tempo”, fala. Ele acrescenta que, com a chegada dos grandes eventos, a ideia é que a Orla TV seja o veículo oficial da praia. De acordo com Orla Rio, mais de 450 mil pessoas têm contato com a Orla TV a cada dia.

No Quiosque Coca-Cola, a ideia foi montar um espaço onde os consumidores têm a experiência de tomar o produto na temperatura e no copo ideaisCrédito: André Valentim

Além da Band, a Globo Rio montou seu espaço, como ponto de contato com seus telespectadores. Copacabana foi escolhida por ser uma espécie de vitrine do Rio de Janeiro. “A Globo Rio tem como proposta criar oportunidades de convivência comunitária e aproximar a marca da emissora do público. A partir do quiosque de Copacabana foi possível ativar esta estratégia de ação”, informa a emissora por meio da Central Globo de Comunicação.

O retorno do espaço está sendo acima do esperado. Segundo a emissora, cerca de dez mil pessoas passam pelo quiosque Globo Rio todos os meses. “Mas o número não é o mais importante. Semanalmente, o quiosque serve de palco para eventos culturais e esportivos da própria Globo Rio e de parceiros. O público já sabe que existe um espaço físico em que ele se relaciona com os conteúdos da Globo. Além disso, o quiosque é um ponto utilizado pelo jornalismo da Rede Globo, com entradas ao vivo direto de lá”, aponta.

O quiosque da Globo Rio conta ainda com um espaço da Globo Marcas, onde são comercializados produtos relacionados à grade de programação da emissora. “Como a venda de produtos é uma exigência da concessão do espaço, a missão da Globo Marcas de fortalecer o relacionamento dos telespectadores com o universo da televisão se encaixou perfeitamente no conceito do quiosque. Além de uma grande variedade de artigos licenciados, o público encontra nesse espaço produtos específicos para venda no quiosque, como acessórios para praia, por exemplo”, acrescenta. O projeto do quiosque da Globo Rio é recente, mas, como tem se mostrado uma excelente ferramenta na aproximação da emissora com o público, a Globo avalia a experiência para eventual­ replicação em outras praças no futuro.

Point
A Nextel também terá o seu espaço na orla de Copacabana, que será inaugurado em outubro. Ele será o terceiro Point Nextel da marca no Rio, a primeira a ter um quiosque de experimentação na orla da praia vizinha, Ipanema, onde os quiosques ainda não foram reformados. O espaço ali foi inaugurado em setembro, em local nobre, logo na chegada da praia de Ipanema em frente a um badalado bar da orla. Foi a segunda ação de branding da marca em um quiosque da orla do Rio; a primeira, na Barra, também é diferenciada entre os outros quiosques daquele pedaço.

“O quiosque de Copacabana está atrelado a um projeto que temos com o Rio de Janeiro e nasceu na Barra da Tijuca, onde montamos nosso primeiro Point Nextel”, conta Alex Rocco, diretor de comunicação da marca. Ele acrescenta que a ideia é levar para a orla um pacote que tem experimentação e infraestrutura. “A cidade do Rio é muito importante para a Nextel e a marca é muito forte na cidade. Resolvemos implantar o projeto Rio Nextel, no qual criamos uma plataforma que inclui esporte, cultura e lazer para cidade do Rio e para o relacionamento com nossa base de clientes”, fala.

As atividades oferecidas em cada espaço são escolhidas de acordo com o perfil da praia em que estão instalados. “Em cada point a gente se insere no contexto do estilo de vida do carioca. Na Barra, levamos equipamentos relacionados ao mar, já que é um point forte de Kite surf e SUP. Ipanema tem um estilo de vida do carioca mais relacionado ao calçadão e à a rua interditada no fim de semana. Levamos skates, patins, skyline”, conta. Os espaços fornecem aulas de ioga e corrida, por exemplo, para clientes Nextel.

Ele acrescenta que há a preocupação de que cada um destes espaços se insira no contexto do carioca. “Queremos fazer parte realmente, adotar e ser adotado, é muito mais do que uma questão de visibilidade de marca”, conclui.

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Título da Unesco aumenta responsabilidade para vencer desafios na área ambiental do Rio, diz Carlos Minc

O título inédito de Patrimônio Mundial da Humanidade, na categoria Paisagem Cultural Urbana, para a capital fluminense, “traz muita alegria, mas também, muita responsabilidade”, disse nesta terça-feira (3) à Agência Brasil o secretário estadual do Ambiente do Rio de Janeiro, Carlos Minc.

Pão de Açúcar, no Rio de Janeiro. / Foto: Henrique Andrade Camargo

O título foi concedido no último final de semana pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), em votação realizada na cidade de São Petersburgo, na Rússia.

Minc ressaltou que o estado do Rio já reúne dois títulos importantes. É o estado que mais preserva a Mata Atlântica, com menos de 1 quilômetro quadrado de desmatamento. “O Rio está próximo do desmatamento zero. E a gente quer dobrar a Mata Atlântica. Um título como este [da Unesco] só reforça esse impulso, essa disposição”.

O Rio é também o primeiro estado da Federação que acabou com os lixões, entre os quais os de Itaoca, em São Gonçalo, de Babi, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, e o de Gramacho, maior lixão a céu aberto da América Latina, em Caxias, além dos situados nos municípios de Cachoeiras de Macacu, Guapimirim e Miguel Pereira. “Fechamos todos os lixões no entorno da Baía de Guanabara”.

O secretário destacou, entretanto, que o título inédito traz desafios que terão de ser vencidos por todos: governo e sociedade. Limpeza das praias, saneamento nas favelas e reciclagem são alguns problemas a serem superados, lembrou.

O Programa Cena Limpa lançado recentemente, segundo Minc, tem por objetivo de limpar seis praias do município do Rio de Janeiro (Leme, São Conrado, Leblon, Ipanema, Urca e Praia da Bica). No final deste ano, “até impulsionados por esse título, vamos lançar o Cena Limpa 2”, anunciou. A meta é limpar mais seis praias, entre elas as de Copacabana, Paquetá e parte da Praia da Barra da Tijuca.

Alana Gandra, da Agência Brasil

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Avenida Atlântica é do Rio ?

A discussão sobre a retirada dos postos de gasolina, da BR Petrobrás, da Avenida Atlântica, pode ter saído dos jornais, mas o tema está na pauta da Cidade.

Ao que parece, o Governo do Estado teria entrado em acordo com a BR Petrobrás para retirar os postos a partir do próximo mês. E esta, a BR, teria notificado os postos para que estes sejam imediatamente desativados, sem dó nem piedade.

E, tudo isso, sem consultar a população, que tem seus postos lá há mais de quarenta anos, e sem qualquer consideração às dezenas de funcionários que ficarão desempregados!

Mas, tudo isso acontece com logradouros públicos da cidade do Rio. E o Prefeito?

Por que não intervém nas decisões de uso desse logradouro público da Cidade? Afinal, alguém tem alguma dúvida de que a Avenida Atlântica é um logradouro público municipal?

Quantos milhões a BR Petrobrás paga, ou pagou, ao Governo do Estado pelo uso de logradouros públicos que pertencem à Cidade?  R$ 15 milhões? R$ 17 milhões?  Ou nada?

Os números e as permutas devem ser divulgados para conhecimento dos cidadãos do Rio. Eles têm o direito de saber.

Toda essa confusão ainda é fruto da fusão, ocorrida na ditadura, em 1974, quando os bens públicos muncipais não foram atribuídos à Cidade. Continuam de posse do Estado do Rio, que ainda não nos pagou essa dívida.

Somam-se ainda, além da Av. Atlântica, outros bens simbólicos da Cidade, a exemplo do Maracanã, do qual o Estado já publicou edital de privatização.

Nada disso pertence ao Estado, mas à Cidade do Rio, e a ela deve ser devolvido.

Se há outro plano para a Avenida Atlântica, cabe à Prefeitura discutí-lo com a população, apresentando um plano para tal e um cronograma sobre uma eventual desocupação, que leve em conta o meio século de uso do local pelos postos.

Despejo liminar dos postos da Atlântica, da forma que está sendo feito pelo Estado do Rio é, além de ilegítimo e ilegal, também autoritário e tirânico.

Cabe a Prefeitura reagir, veementemente, e defender os nossos direitos frente ao Estado do Rio.
Veja abaixo parte do requerimento de informações que encaminhamos à Prefeitura sobre o assunto:
1) Cronograma da desocupação da área, e sua fundamentação para que a Prefeitura tenha aquiescido

2) Esclarecimentos quanto ao uso a ser dado a área, informando, inclusive, se a mesma terá uso público exclusivo, vedada sua cessão, a qualquer título, em todo ou em parte, para outro fim senão a de uso comum do povo

3) O projeto urbanístico,ambiental e paisagístico para o local

4) Plano de incorporação,recuperação e limpeza da área ocupada pelos postos, especialmente o plano de tratamento do eventual passivo ambiental”

Saiba mais sobre a mobilização da sociedade civil pela manutenção da atividade dos postos de gasolina na Avenida Atlântica aqui.

Matéria: Marcelo Copelli, assessor de comunicação do gabinete da Vereadora Sônia Rabello
Blog da Vereadora Sonia Rabello

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Rio limpo cria área de preservação paisagística e limita publicidade no centro e zona sul da cidade

A Prefeitura do Rio de Janeiro cria, através de decreto, o projeto Rio Limpo que tem como objetivo valorizar e preservar o Patrimônio Paisagístico e Cultural da Cidade do Rio de Janeiro nas regiões do Centro e da Zona Sul. O decreto cria a Zona de Preservação Paisagística e Ambiental 1 (ZPPA-1) que vai diminuir a poluição visual e a degradação ambiental, além de promover uma melhor gestão do espaço publicitário em uma cidade de belezas naturais e arquitetônicas privilegiadas e reconhecidas internacionalmente.

 A partir da publicação do decreto estão imediatamente proibidos anúncios que cubram fachada, anúncios em outdoors, em letreiros em cobertura de prédios, em empenas cegas, em tapumes e em redes de proteção de obras, nas áreas das I, II, IV e V Regiões Administrativas, que englobam os bairros da Saúde, Santo Cristo, Gamboa, Caju, Centro, Lapa, Botafogo, Catete, Cosme Velho, Flamengo, Glória, Humaitá, Urca, Copacabana, Leme, Lagoa, Leblon Ipanema, Gávea, Jardim Botânico, São Conrado e Vidigal.

Os anúncios indicativos (nome dos estabelecimentos) passarão a ter dimensões de um metro e meio, quatro e 10 metros quadrados, dependendo da extensão da fachada do imóvel e não poderão estar associados à marcas publicitárias:

 1) Fachadas de até 10 metros, o indicativo do estabelecimento será de um metro e meio metro quadrado sendo possível, em caso de comércio de esquina, um indicativo (1,5m2) voltado para cada lado das ruas.

2) Fachadas entre 10 metros e 100 metros lineares, o indicativo terá quatro metros quadrados.

3) Acima de 100 metros lineares serão permitidos até dois indicativos de 10 metros quadrados cada, respeitando uma distância mínima de 40 metros lineares entre cada anúncio.

Em fachadas de shoppings e centros comerciais que não possuam lojas voltadas para rua, será possível a instalação de dois indicativos de 10 metros quadrados. No caso de shoppings e centros comercias com lojas voltadas para a rua, o indicativo das lojas será de um metro e meio quadrado e os indicativos de fachada seguirão a regulamentação por tamanho da fachada (ver itens 1,2 e 3 acima).

Não serão considerados anúncios os banners ou pôsteres indicativos de eventos culturais exibidos em museus, teatros (dentro dos shoppings e fora deles) bem como áreas reservadas nos cinemas para mensagens alusivas aos filmes em exibição. No entanto, eles não poderão ultrapassar 10% do tamanho da fachada. Painéis com mensagens indicativas (totens ou prismas) instalados em área de afastamento frontal dos lotes, serão permitidos desde que área para o indicativo do estabelecimento não ultrapasse dois metros quadrados e o limite de altura de seis metros. O Rio Limpo não atinge os indicativos obrigatórios pela legislação municipal, estadual e federal, como por exemplo placas de obras e exigidas pelo CREA; tabela de preços de combustíveis exigida pela ANP); anúncios nos estandes de venda de imóveis em construção, anúncios em mobiliário urbano (abrigo de ônibus, indicadores de logradouros públicos, bancas de jornais ) e anúncios veiculados em caráter transitório referentes a eventos com autorização do Prefeito.

Os prazos para o cumprimento das novas regras é de até 180 dias. A multa por descumprimento do decreto que cria o Rio Limpo será diária no valor de R$ 570,00. No caso de reincidência ou persistência da irregularidade, o valor da multa será dobrado. Os responsáveis deverão arcar com os custos da retirada dos indicativos irregulares.

Portal da Prefeitura RJ

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Sepex RJ na Justiça contra Rio Limpo

Surpresa. Esta é a palavra que o presidente do Sepex RJ (Sindicato de Empresas de Mídia Exterior) Waldir Pereira de Souza usou para classificar o decreto da Prefeitura do Rio de Janeiro que criou o “Rio Limpo”, determinando novas regras para a publicidade de mídia exterior, incluindo ai a proibição da mesma em imóveis do Centro e Zona Sul da cidade. Para ele, a medida é arbitrária e inconstitucional, o que levará a entidade a entrar na justiça contra a Prefeitura.

“É ilegal, vamos entrar na Justiça para preservar nossos direitos. Já estamos conversando com advogados e devemos fazer isto até amanhã”, informou. O presidente do Sepex RJ contou que foi informado sobre o decreto através de um fax enviado à entidade na última quarta-feira, 2, às 17h30. “Pedia a retirada imediata, mas antes das 10 da manhã, caminhões não são sequer autorizados a entrar no centro da cidade. Não nos deram sequer a chance de fazermos nós mesmos a retirada, foram quebrando tudo. É um processo arbitrário, tudo estava pago, temos todas as autorizações”, fala.

Souza lembra que, assim que assumiu o cargo, o prefeito Eduardo Paes já tinha feito alterações para regular a mídia exterior. “Ele entrou e fez uma limpeza enorme. Logo depois sentamos, legalizamos tudo, colocamos as placas nos locais corretos. Estávamos com dificuldade para conseguir anunciantes e quando conseguimos firmar tudo certinho, com todas as guias pagas, autorizações, vem esta loucura e ninguém sabe o por que”, diz.

O presidente do Sepex RJ finaliza informando que a expectativa da entidade é suspender o decreto na justiça. “Para depois conversarmos e chegarmos a um meio termo. Não pode ser arbitrário assim, faz o decreto hoje e amanhã sai quebrando tudo. No mínimo tinham que ter nos dado um prazo de 72 horas para a retirada”, conclui.

Fonte: Meio & Mensagem

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AÇÃO CIVIL PÚBLICA AJUIZADA CONTRA ORLA RIO E MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO

Foto: Cristina Reis

Os quiosqueiros, que foram expulsos dos quiosques da orla marítima em função de não aceitarem os contratos abusivos impostos pela Orla Rio, foram solicitar ao deputado federal Chico Alencar, que fizesse denúncia ao Ministério Público sobre as diversas irregularidade da concessionária Orla Rio e da Prefeitura na administração dos quiosques da orla marítima de nossa cidade.

O Inquérito Civil para apurar o descumprimento reiterado pela concessionária das obrigações decorrentes do Termo de Concessão de Uso 417/99 foi instaurado em 10/11/2010. Neste mês de abril foi proposta a Ação Civil Pública que pede a invalidação do Termo Aditivo nº 61/2010 em que o prefeito Eduardo Paes amplia o objeto da concessão para explorar serviços bancários e instalar 40 terminais de atendimento e serviços de conveniência, prorroga a concessão de uso por mais quatro anos e nove meses e inclui 27 postos de salvamento existentes e localizados na orla marítima.

Nesta ação o promotor deixa claro a transgressão de decisão judicial da 14ª Câmara Cível, em 06/11/2008 e com trânsito em julgado em 28/12/2011, que proíbe propaganda na orla marítima e nos quiosques:

 “Por fim, registre-se que a Lei Orgânica, ao contemplar a regra de que não há direito a propaganda, impõe a interpretação restritiva do § 8º do art. 463, pois o interesse público na preservação do meio ambiente prepondera sobre os interesses particulares do apelante”.

Outra passagem em que evidencia-se o benefício que o prefeito concede a Orla Rio em detrimento do interesse público: “…o Termo Aditivo nº 61/2010 omite-se em fixar prazo para o cumprimento da principal obrigação da concessionária, vale dizer, a instalação dos 309 novos conjuntos de quiosques e sanitários, em substituição dos antigos.

…Ora, é inadmissível previsão contratual tão vaga e imprecisa num contrato administrativo. É igualmente inadmissível que o Município conceda o uso e exploração de bens públicos mediante contraprestação ilíquida como a que consta no Termo Aditivo nº 61/2010.

., parecendo ao Ministério Público que há prova cabal, e não mera verosimilhança, da ilegalidade e lesividade do Termo Aditivo nº 61/2010, que, além de não prever qualquer prazo para implantação dos novos quiosques, amplia indevidamente o objeto licitado e contratado, em afronta as decisões judiciais já definitivas, amplia o prazo de concessão de uso e permite à concessionária a exploração de serviços bancários sem qualquer contrapartida ao Município. Tudo conforme os elementos fartamente recolhidos nos autos do Inquérito Civil nº 2010.0070112.

.Some-se a isso o fato notório de que o Rio de Janeiro em breve sediará grandes eventos esportivos (Copa do Mundo em 2014 e olimpíadas, em 2016), o que impõe a modernização dos quiosques, medida perseguida desde o longínquo ano de 1999.”

.. imediato inicio das obras de todos os quiosques da orla…”

Nossa interpretação é que devemos pedir a anulação ou caducidade do contrato de concessão e não insistir na possibilidade da Orla Rio construir os quiosques, pois ela já demonstrou que não irá fazê-lo, mesmo depois de ter modificado o projeto original, conforme observamos, mas também em razão de decisão da Justiça Federal na Ação Popular nº 2000.51.01.013719-0, que anula o contrato de concessão, só permitindo a construção dos novos quiosques no trecho de Leme – Copacabana.

O Eduardo Paes mantém esta concessão devido ao apoio que esta empresa costuma dar as campanhas eleitorais de diversos vereadores e secretários municipais que desejem se candidatar, fazendo um grande lobby no legislativo, executivo e judiciário. Logo que o prefeito foi eleito conseguimos um audiência através do Movimento Unido dos Camelôs e entregamos uma carta com as denúncias das irregularidades, inadimplências, descumprimento do cronograma de obras, decisão da Justiça Federal e modificação do projeto original, mas o prefeito reafirmou que manteria esta parceria, está tudo registrado no nosso blog: Leilão das Praias

Fonte: Blog Leilão das Praias

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Rio inicia plano de licenciamento para 2016

A previsão de receita com a venda de produtos oficiais dos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016, é a menor dos últimos anos. O Comitê Organizador Rio 2016 lançou nesta terça-feira o programa de licenciamento de camisas, chaveiros, selos e demais mercadorias. Em Pequim, o faturamento com a venda de produtos licenciados foi de US$ 130 milhões. Em Londres, a previsão é de US$ 160 mi e, para os Jogos do Brasil, de US$ 100 milhões.

A gerente geral de Licenciamento, Varejo e Concessões do Rio 2016, Sylmara Multini, classificou a previsão brasileira como “conservadora”. “Ainda não fechamos nenhum contrato, estamos começando agora o processo de licenciamento, por isso o número é cauteloso”, disse. A expectativa de desenvolvimento de produtos para os Jogos do Rio, no entanto, é mais otimista: 12 mil, ante 10 mil em Londres e 8 mil em Pequim.

O Rio 2016 espera ter 5 mil pontos de venda no País, com 150 lojas oficiais – 80% delas no Rio, as demais em “cidades-chave”. O Maracanã, em reforma para a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos do Rio, vai ter 6 lojas. Uma “megaloja” vai ser erguida na areia da Praia de Copacabana, na zona sul do Rio. O Comitê estima que a comercialização de produtos oficiais movimente R$ 2 bilhões no mercado brasileiro, com a venda no varejo.

Os primeiros produtos – selos, pins e moedas – começam a ser vendidos durante os Jogos de Londres. Segundo o diretor geral do Rio 2016, Leonardo Gryner, os produtos licenciados são uma forma de “engajamento com todos os brasileiros, já que nem todo mundo vai ter a chance de assistir aos Jogos de perto”. Sylmara completou: “Nem todos vão poder vir, mas todos vão ter a chance de experimentar os Jogos”.

Nesta terça, o programa de licenciamento foi apresentado a 150 empresas interessadas. Para cada categoria de produto haverá abertura de concorrência, que vai levar em conta não só preço, mas critérios como capacidade de fabricação, qualidade e comunicação.

A ideia é produzir produtos para três marcas: Jogos Olímpicos, Jogos Paraolímpicos e Time Brasil, como é chamada pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) a delegação do País. O Rio 2016 já começou a estudar formas de evitar a falsificação dos produtos oficiais.

Fonte: CGN – Informação e Ponto

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Postos de Salvamentos de Copacabana serão reinaugurados

Serão reinaugurados, no próximo sábado (18), os postos 9, em Ipanema, e 5 em Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro. Eles passaram por obras de modernização e reestruturação durante cinco meses em um investimento de R$ 1.060.000. As grades de ferro foram substituídas por painéis de vidro e alumínio. Foram construídos mais dois sanitários femininos e um masculino, três mictórios, boxes para banhos, duchas abertas com visibilidade para a praia, instalação de material antiderrapante nos banheiros e fraldário com ducha higiênica.

De acordo com o vice-presidente da Orla Rio, João Marcello, o objetivo é oferecer mais rapidez no serviço à população.

– Aumentamos a área de infraestrutura do posto para podermos atender mais usuários ao mesmo tempo, diminuindo o tempo de espera.

Novos armários foram instalados para guardar volumes e equipamentos de esporte e de praia. Os acessos estão mais amplos para facilitar a circulação de portadores de necessidades especiais.

A preocupação com a sustentabilidade também foi pensada durante a reforma, que incluiu a instalação de placas solares para gerar energia para iluminação interna, dutos que permitem o reaproveitamento da água do banho para uso nos vasos sanitários e os decks.

Outra ação importante em prol do meio ambiente foi a instalação de madeiras plásticas obtida da reciclagem de garrafas pet nos decks, assim como já acontece nos novos quiosques da orla de Copacabana. Ao todo, o investimento para a reforma dos 27 postos de salvamento será de R$ 6 milhões.

Fonte: R7

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O QUE HÁ POR DETRÁS DAS ARQUIBANCADAS

Terminou no ano passado (24/11), a Soccerex, a feira mundial de negócios da Fifa, realizada no Rio de Janeiro, em plena Copacabana. Ali, comecei a entender e desnudar o que há por detrás das arquibancadas, pois o cenário do futebol para a maioria dos mortais está limitado às quatro linhas e suas arquibancadas barulhentas e apaixonadas.

Foram quatro dias de ações, palestras, debates, mas principalmente e prioritariamente, efetivação de negócios. O público trajando roupas esportivas e descontraídas foi substituído por executivos e executivas de terno, gravata e vestidos, discutindo, fomentando e desenvolvendo negócios em torno de tudo que permeia o futebol, desde a construção de estádios, passando por serviços de consultoria até a oferta de gramas sintéticas com materiais de última geração tecnológica, tudo isto envolvendo vultosos valores em dinheiro.

Mesclados a esses executivos, encontramos ex-jogadores de várias seleções campeãs do mundo transformados em embaixadores de marcas e produtos, os quais emprestam suas imagens para atingir os objetivos de grandes grupos de negócios, tudo isto em um planejado e estudado plano estratégico de negócios.

Mas, paralelamente, fomos confrontados com realidades que não podem ser encobertas nesse mercado, pois o investimento em uma Copa do Mundo não é só dos governos que sediarão os jogos e suas estruturas, mas também das empresas que investirão. Os aportes previstos são de três a 150 milhões de reais cada uma em torno da Copa 2014, em lançamento de produtos, fixação de marcas e ativações diversas, visando ao aumento de vendas e à consolidação de resultados efetivos.

Frente a isso, enquanto se discutiam milhões e milhões no exuberante e inovador pavilhão de negócios erguido no Forte de Copacabana, o confronto entre o crime organizado e o Governo do Rio de Janeiro era latente e alarmante, trazendo aos mais de 2,5 mil executivos estrangeiros de empresas dos cinco continentes um temor velado, que podia ser sentido no ar de apreensão e nas conversas nas áreas de café e nos lobbies dos hotéis, que estavam todos lotados para receber os mais de cinco mil inscritos neste evento.

Enquanto se fomentavam negócios, perguntava-se onde estavam os planos de infraestrutura do governo para a solução de aeroportos e portos ou o planejamento das cidades-sedes sobre a demanda hoteleira, infraestrutura de hospitais e capacitação de pessoal, esta última de vital importância, mas que está sendo deixada na última linha da lista de prioridades.

A quatro anos da Copa, só se fala em construção de estádios e nada sobre como se chegar a eles e quais os legados da competição. Um bom exemplo é o Estádio Olímpico João Havelange, o Engenhão, um elefante branco erguido para atender aos Jogos Panamericanos e que não teve um plano de urbanismo e um planejamento estratégico do entorno, transformando em “caos” para a população e torcedores o acesso a jogos, pois as ruas do bairro continuam estreitas e modeladas como há 60 anos.

Precisamos pensar e agir estrategicamente e entender que, paralelamente às grandes construções e investimentos em infraestrutura, deve-se investir em pessoas, em treinamento, em gestores capacitados para administrar, conduzir e operar todos os babilônicos empreendimentos que estão sendo implantados, pois só se pensa em ganhar, e estamos esquecendo de pensar o todo, especialmente no elemento humano que terá que operar todas estas obras e serviços.

As empresas têm falado muito em humanizar as ações. Pois bem, esta é uma ótima oportunidade de colocar esse discurso marqueteiro em prática. É uma boa chance política para os governos mostrarem seu papel de gestores e aplicarem políticas públicas em torno da capacitação de pessoas para construir um mercado de turismo forte e consistente.

Chega de vendermos mulheres nuas e prostituição infantil. Temos uma chance de criar um negócio de longa duração e de um legado espetacular que é o ESPORTE COM TURISMO SUSTENTÁVEL, pois nenhum país tem a convergência de fatores que temos aqui no Brasil – povo charmoso e acolhedor, mais locais paradisíacos, mais áreas de sustentabilidade naturais, mais gastronomia e área de expansão de negócios. Enquanto os países árabes e asiáticos criam ilhas artificiais de entretenimento e obtêm sucesso, temos aqui todo este potencial de maneira natural.

Que parte dos bilhões que serão investidos nesta Copa possa ser destinada à capacitação de pessoas, à formação de gestores preparados e especializados em administração do esporte, de executivos de negócios com graduação em negócios esportivos. Não podemos perder essa chance de criar um dos mais promissores cenários de negócios do esporte do mundo, e só nos resta bradar a frase de um célebre jornalista: ACORDA, BRASIL

POR MARCO GARCIA – Promoview

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Linha 4 do metrô vai fechar praças da zona sul e alterar trânsito em Ipanema e Leblon

Vanor Correia / Governo do Estado

Os cariocas vão ter que contar com muita paciência a partir de fevereiro de 2012, quando começam as obras da Linha 4 do metrô na zona sul do Rio de Janeiro, que vai ligar a região à Barra da Tijuca, na zona oeste da cidade. Para que as quatro estações (Gávea, Jardim de Alah, Antero de Quental e Nossa Senhora da Paz) fiquem prontas antes dos Jogos Olímpicos de 2016, haverá interdições em ruas de Ipanema e Leblon.

Além disso, a praça Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, será totalmente fechada ao público durante 13 meses (de fevereiro de 2012 a fevereiro de 2013). O trânsito e o estacionamento no entorno não sofrerão alterações. Entre março de 2013 e junho de 2015, a praça será parcialmente liberada.

A praça Antero de Quental, no Leblon, ficará parcialmente interditada para uso durante oito meses (de fevereiro a outubro de 2012). Para a construção da estação, que funcionará no local, será necessário fechar parte da avenida Ataulfo de Paiva. Segundo o secretário estadual da Casa Civil, Regis Fichtner,  não haverá limitações para ônibus nesta primeira etapa, apenas para carros. Na segunda fase das obras (de novembro de 2012 a julho de 2013), a via ficará totalmente fechada.

As estações Cantagalo, em Copacabana, e General Osório, em Ipanema, também ficarão fechadas por oito meses (entre dezembro de 2012 e julho de 2013) para a construção de um túnel subterrâneo, que ligará a Gávea à praça General Osório.
Para facilitar o deslocamento dos motoristas no trajeto entre Ipanema e Leblon, será construída uma ponte metálica sobre o Jardim de Alah, ligando as ruas Humberto de Campos e Visconde de Pirajá.

Quem mora no entorno das praças Nossa Senhora da Paz e Antero de Quental terá o estacionamento restrito. Os moradores contarão com serviço de manobristas, que guardarão os carros em garagens particulares. De acordo com o secretário, todos serão cadastrados.

Ainda segundo Fichtner, a proposta com as intervenções já foi apresentada à Prefeitura do Rio. A CET-Rio (Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio) vai estudar o planejamento do Governo do Estado. O secretário disse que as interdições para a passagem de blocos de Carnaval ficarão a cargo da CET-Rio.

– As interdições ficarão a cargo da CET-Rio. Não sabemos se serão antes ou depois do Carnaval.

Avenida Ataulfo de Paiva será fechada 

Segundo o planejamento da Casa Civil, para a primeira fase das obras da estação Jardim de Alah, no Leblon, será necessário interditar parcialmente a avenida Ataulfo de Paiva entre fevereiro e outubro de 2012. O secretário garantiu que a interrupção do tráfego neste período não atrapalhará o funcionamento da faixa exclusiva para ônibus. Os motoristas terão rotas alternativas para não atrapalhar muito o trânsito.

Já na terceira fase, entre novembro de 2012 e julho de 2013, a avenida seria totalmente fechada, inclusive para ônibus, e só seria permitida a passagem de pedestres.

– Serão mais ou menos dois anos de transtorno para os motoristas, mas muitos anos de melhoria para a mobilidade urbana.

Jardim de Alah também ficará interditado

O secretário informou também que o Jardim de Alah, no Leblon, será interditado ao público entre fevereiro de 2012 e dezembro de 2015.

Linha 4 ligará a Barra a Ipanema

A Linha 4 terá 14 quilômetros de extensão e um total de sete estações. Ligará o Jardim Oceânico, na Barra da Tijuca, à Estação General Osório. Serão seis novas estações de metrô. Segundo Fichtner, mais de 300 mil passageiros serão beneficiados por dia.

Atualmente, o sistema metroviário do Rio conta com 30 composições, cada uma com seis vagões. A partir de 2012, 19 novos trens começam a chegar para operar nas linhas 1 e 2. Em dezembro de 2015, com a inauguração da Linha 4 do metrô, serão mais 17 composições. Ao todo, serão 66 trens operando em todo o sistema metroviário da cidade, mais do que o dobro do número atual.

Tempos de viagem

Jardim Oceânico-São Conrado: 5min48s
Jardim Oceânico-Gávea: 9min50s
Jardim Oceânico-Leblon (Antero de Quental): 9min31s
Jardim Oceânico-Jardim de Alah: 11min11s
Jardim Oceânico-Nossa Senhora da Paz: 13min15s
Jardim Oceânico-General Osório: 15min31s (atualmente, o trajeto feito pelo ônibus de integração com o metrô leva, em média, 1h) Jardim Oceânico-Copacabana: 21 minutos
Jardim Oceânico-Botafogo: 23min24s
Jardim Oceânico-Largo do Machado: 27min53s
Jardim Oceânico-Cinelândia: 32min41s
Jardim Oceânico-Carioca: 34min
Jardim Oceânico-Central: 38min37s
Jardim Oceânico-praça Onze: 40min53s
Jardim Oceânico-Estácio: 42min24s
Jardim Oceânico-Saens Peña: 48min13s

Jardim Oceânico-Uruguai: 50min58s
Jardim Oceânico-Pavuna: 1h20min, com transbordo na General Osório (atualmente, o trajeto com metrô + integração para a Barra fica em 2h20min)
Jardim Oceânico-Irajá: 1h10min, com transbordo na General Osório
Jardim Oceânico-Del Castilho: 1h, com transbordo na General Osório
Jardim Oceânico-Maria da Graça: 58min, com transbordo na General Osório- Jardim Oceânico – Maracanã: 54min, com transbordo na General Osório
Jardim Oceânico-São Cristóvão: 50min, com transbordo na General Osório
Jardim Oceânico-Cidade Nova: 47min, com transbordo na General Osório
Jardim Oceânico-Central: 23min
Ipanema-Carioca: 18min
Leblon-Carioca: 24min
São Conrado-Carioca: 27min
Gávea-Carioca: 34min – General Osório – Pavuna, sem transbordo: 1h

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